segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

                          

      O TORNEIO INTERNACIONAL DA FIFA 

 Quem viu o jogo do Flamengo pelo terceiro lugar sabe que o resultado foi fabricado pelo árbitro.

Uma expulsão equivocada do adversário mudou a concentração do Al Ahli e as condições físicas para enfrentar o Flamengo. Mas em todo o primeiro tempo e parte do segundo, até a expulsão, o bom jogo era dominado pelo time árabe. Há tempo que o Flamengo em campo não faz justiça ao Flamengo como empresa financeira. E agora vem um torcedor com as estatísticas do clube! Valem o que são, estatísticas, puras estatísticas. Correspondem à história humana oficial contada pelos "vencedores, conquistadores, dominadores".

       Os  Serviços básicos como água, luz, transporte urbano, têm a presença impositiva do estado, porque cumprem necessidades fundamentais da sociedade. Como na Suíça capitalista. Se são mal administrados vamos pressionar para mudar esse perfil, pressionar seus sindicatos, enfim vamos exigir funcionamento de alto nível. Privatizar não é a solução, basta ver como as grandes empresas de serviços essenciais chantageiam e exploram o estado quando têm dificuldades. Os exemplos estão à vista.

 

       MEIA HISTÓRIA DO FLAMENGO


                      Vamos ser justos. Desde que nasceu, promovendo um "racha" dentro do Clube Fluminense, manteve-se como um grupo de riquinhos que praticavam o futebol e o remo, que na época era um esporte complementar de outros esportes dos ricos. Quase todos esses esportes vieram da Inglaterra em geral acompanhando as empresas inglesas que vinham para as colônias. Os pobres não tinham tempo para esportes, como também para a música clássica.

O grupo separatista se aproveitou da relação com o clube de remo e introduziu ali o futebol, ainda de riquinhos. Treinava no Largo da Glória e o público em geral podia assistir, virou um programa social.
Talvez por ter rompido com o luxuoso Fluminense tenha ganho a simpatia dos mais pobres, mas isso era um equívoco, claro.
O fato é que desde seu início o time do Flamengo era tão bom quanto o do Fluminense. E na sua história o Flamengo nunca foi legitimamente um clube do povo. A cola no clube de remo durou pouco, logo ficou apenas formalmente ligado, mas buscou separar-se fisicamente. Seus diretores, como os do Fluminense, tinham prestígio e conseguiram um campo na Rua Paissandu. E logo ganhou um terreno na Gávea onde se instalou e construiu um estádio que era de futebol, e mantinham o Remo, na Lagoa, o basquete e outros esportes complementares. A sede de origem na praia do Flamengo entrou em desuso, ficou para o remo pobre porque o rico foi junto para a Gávea e a Lagoa. No carnaval tinha o baile do povão na praia do Flamengo e o "Vermelho e Preto", famoso, dos sócios mais ricos na Lagoa. Quem frequentava a praia do Flamengo não frequentava a Gávea.
O Flamengo só virou povão quando se associou à rede Globo numa engrenagem de Walter Clark em 1980 e basta olhar as estatísticas para verificar que muda de "patamar" a partir dos anos 80 e 90. Onde ia Galvão Bueno, as novelas e Faustão, ia o Flamengo. Até no Piauí! Onde fica meu argumento? Os outros clubes cariocas ficaram prejudicados por 30 anos na repartição da maior fonte de recursos, a publicidade nacional pela Globo. Claro que melhorou a administração, mas apoiada nos novos recursos, senão podia não haver nova administração. Parabéns ao Flamengo um time poderoso que por 30 anos usou e abusou do uso de juízes e manipulação da CBD. Não creio que alguém duvida do poder da Rede Globo que já elegeu até presidentes da República e tem um timaço na dramaturgia e no jornalismo. Não liguem esses comentários ao recente fracasso, não piso em perdedor.
Todas as reações:
Carminha Nunes Snyder, Mauricio Magalhães e no 2 outras pessoas