quarta-feira, 23 de agosto de 2023

 

      A LUTA DO VASCO PARA SOBREVIVER


    O Clube Social Vasco da Gama é um patrimônio histórico, esportivo e cultural do Rio de Janeiro. Tem sido tratado como criminoso pela suposta justiça esportiva e a desorganização e disputas internas impedem de ser feita uma defesa correta desses ataques, estes sim criminosos a seu patrimônio e ameaças à sua sobrevivência. Não sei como está composta a atual equipe que pretensamente faz justiça no esporte. Está nos registros, um jogo do Flamengo em São Januário deixou um rastro de cadeiras quebradas e confusão após o jogo. Não existe um estádio médio com as qualidades de São Januário. Até estádios da Europa já foram cenários de invasão de campo com resultados muito mais sérios. A extravazão da torcida vascaína, justa pela absurda situação que o time vivia naquela momento, não feriu ninguém e foi um ato único, condenável mas com limites. Na porta do estádio do Palmeiras recentemente houve um tumulto um pouco menor mas muito mais sério onde um flamenguista matou uma jovem com uma garrafa, não houve nada, onde estava a equipe justiceira?

Não defendo que não haja uma punição, mas por princípios a pena não pode impedir que o penalizado tenha meios de se recuperar.
No ano em que Flamengo e Fluminense estavam destinados à segunda divisão, foram lá no fundo do baú (há recurso legais para tudo na vida, basta ser poderoso) e a equipe justiceira puniu a Portuguesa que por isso vaga como walking deads até hoje. Se isso é justiça eu sou canivete.


Recentemente o Flamengo queria impedir o Vasco de jogar no Maracanã e fez de tudo, se expôs publicamente, com uma argumentação que é uma prova contra si próprio. Como concessionária do Maracanã, uma distorção jurídica do Município (como a do Jardim de Alah), tinha o dever de manter o estádio em bom estado. Mas só foi descobrir impedimentos na hora do Vasco jogar. E pudemos ver o mal estado que o consórcio mantém, onde obviamente o Vasco era vítima e não algoz. A prova de que o suposto consórcio não tem competência para manter seu contrato de concessão. É verdade que essas tempestades não têm suporte no nosso estado. Lembrem-se de Petrópolis etc. E agora leio que a tal justiça vai decidir se aumenta a punição ao Vasco, que cumpre recentemente mais de cem anos de existência fazendo história. Essa justiça seria ridícula se não fosse dramática. Querem ver o Vasco lá onde está ainda a Portuguesa. Isso é coincidência ou pode constituir discriminação racial contra os portugueses. Como já foi constatada no passado quando o Vasco começou a ganhar taças de branquinhos ricos que criaram o esporte e viam seu esporte ser invadido por negros e pobres.
Respeitem o Vasco, encher o Maracanã vimos que não é privilégio de ninguém. Mas ter um maracanã à sua disposição para encher toda semana, sim, não é justiça esportiva, nem na Inglaterra.