terça-feira, 23 de janeiro de 2024

 CORRUPÇÃO INSTITUCIONAL

Em fins de dezembro passado o colunista do Globo, Carlos Alberto Sardenberg escreveu uma página antológica que caracteriza a contaminação institucional brasileira e mostra como isso virou uma coisa trivial em Brasília e portanto no Brasil. Políticos e juristas e locupletam em decisões absurdas que quase sempre prejudicam as finanças do país. isso virou coisa comum e não discutida em nenhuma instância. É corrupção, não pode (O artigo se chama "Gente, não pode!"). Não tenho razão para discordar de Sardenberg, então tenho de ficar inconformado com esse estado de coisas, envergonhado das autoridades do país. Brasília é uma Corte como a de Luiz XIV. O Estado são eles, os poderosos de Brasília e todos os seguidores em todo o país. São figuras poderosas porque assaltam os limites legais outorgados pelo povo.

Todas as reações:
João C. Alexim

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024


Entendendo o Jogo

Sou do tempo da “informação de cocheira”. Como estou aposentado, perdi essa fonte. Trabalho com sinais de fumaça, lógica primária, ruídos, leitura de jornais, audição de telejornais e comentaristas. Faço uma geleia e tiro minhas conclusões, sempre provisórias. Ainda assim mais seguras que muitas outras fontes, porque entra nisso minha experiência de ter trabalhado 20 anos no jornalismo esportivo. (Ah, uso também ilações (por que não, se a justiça usou em questões fundamentais). Muitas afirmações as vejo respondidas (sic) na mídia tempos depois.

 

Marcelo Barreto, excelente colunista de O Globo, bota hoje o dedo nas feridas da organização e dos resultados do Campeonato Brasileiro de Futebol e Torneios colaterais. Aponta a impossibilidade de surgir alguma coisa boa nessa área, considerando os rachas atuais. Não sei se ele acrescenta a tal justiça esportiva, se não, eu boto.

Já afirmei antes do absurdo das suspensões de Santos e Vasco, incluindo seus estádios. A liberação do Santos, (justa nos termos) foi antecipada por medida sei lá qual, para enfrentar justamente o Vasco. Jogar com o Santos com uma torcida sangrando não deixa de ser mais uma punição pro Vasco. Basta contrastar o ritmo e disposição dos jogadores do Vasco e do Santos. No primeiro tempo o Vasco até jogou melhor, mas já saiu de campo com 3 a 1 contra. Na euforia do Santos, um jogador habilitado fez exibição provocativa em campo, provocou uma guerra e não houve segundo tempo. Jogadores do Vasco caíram na armação e mais ainda o juiz. Pelo primeiro tempo (1 a 1) se presumia um lindo jogo no tempo final.

O VAR mandou no jogo e isso explica muito. Mas sobre isso já me esgotei.