domingo, 21 de outubro de 2018




As contradições da cidade carioca

Outro dia à noite, mais ou menos às dez horas, eu voltava do Shopping Leblon com meu filho Lucas quando fui advertido por transeuntes para não atravessar o Jardim de Alah porque uma garotada da Cruzada estava jogando pedras ao azar. Eu andei mais um pouco até uma distância mais próxima, mas ainda prudente para observar e avaliar a situação. Foi quando um garoto mais velho do bando me fez sinal positivo para minha travessia. Tive de decidir em poucos segundos, mas fui em frente e com a conivência e acompanhamento de todo o grupo eu cruzei o Jardim em segurança.  Já no final o último garoto me soprou baixinho: estamos apenas nos divertindo. Depois da experiência com o 474 eu devia estar mais assustado, qual o quê, são coisas que só nessa cidade.


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