As contradições da cidade carioca
Outro dia à noite, mais ou menos às dez horas, eu voltava do
Shopping Leblon com meu filho Lucas quando fui advertido por transeuntes para
não atravessar o Jardim de Alah porque uma garotada da Cruzada estava jogando
pedras ao azar. Eu andei mais um pouco até uma distância mais próxima, mas
ainda prudente para observar e avaliar a situação. Foi quando um garoto mais
velho do bando me fez sinal positivo para minha travessia. Tive de decidir em
poucos segundos, mas fui em frente e com a conivência e acompanhamento de todo
o grupo eu cruzei o Jardim em segurança.
Já no final o último garoto me soprou baixinho: estamos apenas nos
divertindo. Depois da experiência com o 474 eu devia estar mais assustado, qual
o quê, são coisas que só nessa cidade.
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