sábado, 17 de agosto de 2019

A Política do Nosso Tempo

Já vou longe na idade e tendo percorrido o caminho do sócio-econômico (sociólogo e jornalista), desisto de conhecer em 
minha jornada pelo planeta um governo brasileiro à 
altura de nossas necessidades e das aspirações de um país realmente cuidadoso com a igualdade de direitos, que governe pensando nas pessoas, que faça investimentos sérios em saúde, educação, espaços públicos de lazer, cuidados sérios com a organização familiar, facilidades para a moradia dos menos agraciados e forte promoção de valores solidários. Vou morrer na oposição, onde quase sempre estive. Com a revolução tecnológica a produtividade-país supera as necessidades básicas em qualquer nação que faça investimentos adequados. Só faltam recursos porque estes estão mal distribuídos e bastante concentrados em toda parte. Se os governos não fossem comprometidos com as elites de toda sorte haveria recursos técnicos e financeiros para garantir uma vida com saúde, educação e felicidade para todos os habitantes. Quando dirigentes (geralmente economistas e advogados) falam em miséria e ameaças de orçamentos no vermelho eles não contam toda a verdade. Ter de conviver eternamente com a farsa política é duro demais e eu já joguei a toalha. Ao contrário da série cinematográfica, é tudo mentira.

sábado, 3 de agosto de 2019

Parceria global





Caro amigo Iootty, respeito sua visão porque você domina o olhar. Mas tem coisas que os olhos, embora possam, não querem enxergar. A farsa do Rafinha, que o juiz ignorou e o VAR não advertiu (pode ler a confirmação no jornal O Globo de hoje). O Diego avançou quase um metro antes da cobrança, pode ver na gravação da TV. Então não sou apenas eu que aprendi em seu livro a olhar. É difícil que com tanto dinheiro sobrando, e estamos no Brasil, não ocorra a tentação de controlar todas as variáveis da partida. Afinal é um grande investimento e a eliminação daria muito prejuízo a muita gente. O Flamengo já tem knowhow na matéria, lembra do dirigente rubro-negro com 300 mil reais na mala na véspera de um jogo decisivo? Não lembra que o juiz que expulsou meio time do Atlético Mineiro em 1980 foi nomeado comentarista de arbitragens da Globo? E por aí vai...A Rede Globo produziu seu Frankenstein, como o governo Lula produziu a JBS, são coisas do Brasil. Mas quem paga são os outro clubes do Rio que vivem na miséria. Quanto à hora de dormir, como perder mais um show da Globo, eu vejo todos, o Faustão,o Big Brother, o Galvão, por que não veria seu atual programa de maior audiência, um show com milhões de fanáticos desperdiçando energia e sofrendo até o último suspiro?