sábado, 20 de fevereiro de 2021

A derrota de Trump salvou (por enquanto) a civilização ocidental. Como assim?

Trump era o líder inconteste de uma nova corrente política que aproveitou a novidade então desconhecida da publicidade direcionada a perfis específicos, graças à informática com a internet e os robôs. Foi o primeiro político eleito com essa nova arma. Obama havia iniciado o processo, mas sem todos os recursos que vieram depois. Veio então o grande teste com o BREXIT, e o resultado sabemos. No dia seguinte a população inglesa amanheceu derrotada e estarrecida. Alguns poucos países europeus foram ajudados e pela importância do Brasil a aplicação por aqui teve requintes que aperfeiçoaram o modelo. Um governo radical de direita capaz de fazer crer nas massas qualquer ideia por mais absurda como a Terra plana e outras barbaridades. Por isso era fundamental e considerada certa a vitória de Trump e sua revolta com a derrota porque não podia acontecer se consideramos o programa técnico desenhado. Trump tem razão, era impossível perder. E com Trump e seus seguidores estava montado o desmanche das conquistas civilizatórias iniciadas no pós-guerra e obviamente ainda não completadas, mas acumulando um significativo conjunto de benefícios e ganhos sociais e culturais, que ultimamente têm sido atacados, basicamente nos direitos humanos e na proteção ambiental. A noção conceitual de direita e esquerda é operacional, mas neste momento se mostra claríssima. Quem defende a exclusão social, a educação conservadora, a economia liberal e condena as entidades internacionais que buscam resolver os problemas entre as nações com a negociação, o diálogo e a cooperação está na direita. A esquerda, ao contrário, condena a violência simbólica, busca a cooperação entre as nações, a solidariedade social, uma economia mais igualitária priorizando o emprego, a educação transformadora e a saúde comunitária. E instituições autônomas para zelar pelo cumprimento dos direitos constitucionais.

O mundo que conhecemos se reúne num grupo muito especial de grandes personalidades para estudar o movimento dos grandes blocos civilizatórios. Uma dessas últimas reuniões foi aqui no Rio de Janeiro. O Bloco representado basicamente pela Comunidade Europeia desenvolve os valores herdados da Independência Americana e da Revolução Francesa, com os princípios que conhecemos de liberdade, igualdade e fraternidade. Um sistema político representativo e alternância no poder.

A palavra chave é Democracia, mesmo com as adjetivações oportunistas.

 

O VAR


Revoltado com a utilização do VAR para a validação do segundo gol do Corinthians na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, neste domingo (14), no estádio do Maracanã, o presidente do Timão, Duílio Monteiro Alves, se posicionou em suas redes sociais cobrando providências da CBF.


Não sou mais o único a afirmar suspeição contra o VAR. No jogo do Vasco o gol do adversário, com cinco atacantes na área, foi o único tempo em que o VAR deu defeito e prevaleceu a opinião do árbitro. Muito suspeito, para não ser logo afirmativo. O VAR precisa ser revisado. Ele tem mãos humanas por trás!!!!!!!!!!!!!!


Em verdade, em verdade vos digo: o campeonato foi conspurcado pelo VAR que transferiu as fraquezas do juiz em campo para  o escondidinho das cabines. Cansaram de prejudicar o Vasco, chegaram a desligar o VAR numa jogada dentro da área do time para validar o gol do Inter. O VAR fez um carnaval de decisões contraditórias, como eu previ. Considerando o mal desempenho de todos os times acho até que o  Flamengo, não merecendo, como os demais, foi o que apresentou uma equipe de maior qualidade.


sábado, 30 de janeiro de 2021

 

            

           CAPÍTULO  FUTEBOL    


         Os Favores Recebidos pelo Flamengo

Jogo muito disputado, sobretudo no primeiro tempo. O plantel do Flamengo é superior ao Grêmio, mas o Grêmio é mais disciplinado tecnicamente. O segundo tempo foi dominado pelo Flamengo, mas ficou uma sensação ruim no ar: O Grêmio foi totalmente dominado. Surgiu uma versão sobre a entrega do jogo pelo Grêmio, para o Flamengo encostar no Internacional. Para quem duvida, lembrem do último Campeonato Brasileiro ganho pelo Flamengo, quando o Grêmio entregou o jogo no Maracanã porque e tivesse ganhado, o Internacional seria o campeão brasileiro e não o Flamengo. Então já houve um caso demonstrativo. Aliás, nesse campeonato houve também a entrega mais notória e vergonhosa que eu conheço do futebol (exceto algumas em campeonatos mundiais), a entrega do Corinthians no interior de São Paulo (não fariam isso em campo tradicional), até o técnico se fez expulsar para não assistir a vergonha que estava impondo ao seu time. Caro, o Flamengo não tem nada com isso, vai somando os troféus.



















 

 

tudo na vida tem história.



 Éramos felizes e então votamos no PT. Deu nessa incrível merda. O que não quer dizer que os partidos burgueses nos trariam o céu, mas não fariam tanta merda, o PT não deixaria.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021


O que Aconteceu com o PT?

 

Muita pena que o PT se tenha descarrilhado. Era a única verdadeira alternativa política aos velhos e viciados partidos tradicionais, dominados por artimanhas financeiras forjadas pelas classes dominantes centradas no capitalismo financeiro. Uma grande pena para o país, porque além do crime hediondo de roubar o dinheiro público (todos deviam estar presos e submetidos a vexame para dar exemplo), perdemos a chance de viabilizar um partido de esquerda no país.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

 

DIREITA E ESQUERDA, VOLVER?

Essa polaridade de esquerda e direita, direita e esquerda, nasce como se sabe na Assembleia Francesa no contexto da Revolução de 1789. Era apenas resultante da colocação dos membros representantes do povo e da burguesia em relação à mesa diretora. Mas seus desdobramentos se avolumam até a atualidade. Durante algum tempo era ruim ser de esquerda e durante outro tempo era ruim ser de direita.

Por acaso a esquerda está ligada a canhoto e canhestro, mal negócio. E a grande maioria da população usa mais a mão direita e o mundo da tecnologia produzia equipamentos e instrumentos que funcionavam melhor com a mão direita. Um instrumento, como a tesoura para uso da mão esquerda requeria encomenda.

No futebol o canhoto é valorizado justamente porque é mais difícil encontrar. Mas fica por aí a diferença, apenas a perna que o jogador usa com mais propriedade.

Na política os dois conceitos ganham sentidos por vezes antagônicos que varrem toda a sociedade. Aqui no Brasil até pouco tempo ser de direita era palavrão. Chegou Bolsonaro soprando o vento dos novos líderes mundiais recém eleitos na onda dos robôs da publicidade dirigida. Essas eleições foram certamente ilegais, mas não havia condições políticas para confrontá-las. O BREXIT foi a demonstração mais chocante, no dia seguinte os ingleses se perguntavam -- o que foi que eu fiz?

Na estratégia global o movimento vinha crescendo, e a quebra do Trump foi decisiva para botar um freio e torná-lo talvez um partido.  O Boris era um líder de peso e o BREXIT foi conseguido com ajuda do Trump. Depois da infecção do Boris ele se tornou mais moderado caminhando no sentido partidário.

Sem Trump o movimento não terá o mesmo fôlego e dependendo do que façam Biden e a Comunidade Europeia poderemos superar essa ameaça impensável anos atrás. Mas não podemos perder a consciência de que a democracia que praticamos não deu conta dos novos tempos e vai precisar se reciclar substancialmente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

 

A derrota de Trump salvou (por enquanto) a civilização ocidental. Como assim?

Trump era o líder inconteste de uma nova corrente política que aproveitou a novidade então desconhecida da publicidade direcionada a perfis específicos, graças à informática com a internet e os robôs. Foi o primeiro político eleito com essa nova arma. Obama havia iniciado o processo, mas sem todos os recursos que vieram depois. Veio então o grande teste com o BREXIT, e o resultado sabemos. No dia seguinte a população inglesa amanheceu derrotada e estarrecida. Alguns poucos países europeus foram ajudados e pela importância do Brasil a aplicação por aqui teve requintes que aperfeiçoaram o modelo. Um governo radical de direita capaz de fazer crer nas massas qualquer ideia por mais absurda como a Terra plana e outras barbaridades. Por isso era fundamental e considerada certa a vitória de Trump e sua revolta com a derrota porque não podia acontecer se consideramos o programa técnico desenhado. Trump tem razão, era impossível perder. E com Trump e seus seguidores estava montado o desmanche das conquistas civilizatórias iniciadas no pós-guerra e obviamente ainda não completadas, mas acumulando um significativo conjunto de benefícios e ganhos sociais e culturais, que ultimamente têm sido atacados, basicamente nos direitos humanos e na proteção ambiental. A noção conceitual de direita e esquerda é operacional, mas neste momento se mostra claríssima. Quem defende a exclusão social, a educação conservadora, a economia liberal e condena as entidades internacionais que buscam resolver os problemas entre as nações com a negociação, o diálogo e a cooperação está na direita. A esquerda, ao contrário, condena a violência simbólica, busca a cooperação entre as nações, a solidariedade social, uma economia mais igualitária priorizando o emprego, a educação transformadora e a saúde comunitária. E instituições autônomas para zelar pelo cumprimento dos direitos constitucionais.

O mundo que conhecemos se reúne num grupo muito especial de grandes personalidades para estudar o movimento dos grandes blocos civilizatórios. Uma dessas últimas reuniões foi aqui no Rio de Janeiro. O Bloco representado basicamente pela Comunidade Europeia desenvolve os valores herdados da Independência Americana e da Revolução Francesa, com os princípios que conhecemos de liberdade, igualdade e fraternidade. Um sistema político representativo e alternância no poder. A palavra de ordem desse grupo está na "Democracia e Direitos Humanos", com todas as adjetivações que sejam. A palavra de ordem do outro grupo é "Livre iniciativa, Respeito aos Direitos Individuais e à Propriedade Privada e Estado Mínimo".

 Os radicais, extremos dos dois lados, praticam distorções perigosas da realidade e da história.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Darwin Retomado?

 


Amigos e amigas de 60 anos pra cima.  Além do corona, temos outros inimigos que se mostram cada vez mais ostensivos. É um problema ideológico. Não me estranha, mas não deixa de me chocar o alinhamento dos discursos de Trump e Bolsonaro. A leitura para bom entendedor é simples. Não vale a pena sacrificar a vida e a economia do país por um problema que afinal só vai atingir mais duramente os idosos menos saudáveis. Isso tem um nome na história: eugenia, limpeza étnica, racial e geracional. Simples assim.