Entendendo o Jogo
Sou do tempo da “informação
de cocheira”. Como estou aposentado, perdi essa fonte. Trabalho com sinais de
fumaça, lógica primária, ruídos, leitura de jornais, audição de telejornais e
comentaristas. Faço uma geleia e tiro minhas conclusões, sempre provisórias.
Ainda assim mais seguras que muitas outras fontes, porque entra nisso minha
experiência de ter trabalhado 20 anos no jornalismo esportivo. (Ah, uso também ilações
(por que não, se a justiça usou em questões fundamentais). Muitas afirmações as
vejo respondidas (sic) na mídia tempos depois.
Marcelo Barreto,
excelente colunista de O Globo, bota hoje o dedo nas feridas da organização e dos
resultados do Campeonato Brasileiro de Futebol e Torneios colaterais. Aponta a impossibilidade
de surgir alguma coisa boa nessa área, considerando os rachas atuais. Não sei se
ele acrescenta a tal justiça esportiva, se não, eu boto.
Já afirmei antes do
absurdo das suspensões de Santos e Vasco, incluindo seus estádios. A liberação
do Santos, (justa nos termos) foi antecipada por medida sei lá qual, para
enfrentar justamente o Vasco. Jogar com o Santos com uma torcida sangrando não
deixa de ser mais uma punição pro Vasco. Basta contrastar o ritmo e disposição
dos jogadores do Vasco e do Santos. No primeiro tempo o Vasco até jogou melhor,
mas já saiu de campo com 3 a 1 contra. Na euforia do Santos, um jogador habilitado
fez exibição provocativa em campo, provocou uma guerra e não houve segundo
tempo. Jogadores do Vasco caíram na armação e mais ainda o juiz. Pelo primeiro
tempo (1 a 1) se presumia um lindo jogo no tempo final.
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