sábado, 1 de fevereiro de 2020

BREXIT da Vergonha




A história da Inglaterra, em quaisquer das versões de ajuntamento das ilhas ao redor, é uma soma de barbaridades. Quem assistiu a Game of Thrones teve uma mostra dolorosa de parte dessa história. Se somamos as  traições e vinganças imortalizadas em quantidade de filmes sobre reis e rainhas vamos chegar a um cenário de horrores. O episódio das Malvinas reafirmou o lado colonialista do país. O esquema de realeza deixado a nu em várias séries mostra a frieza e o cinismo da montagem. O referendo do BREXIT foi mostrado em documentário que foi um golpe informático. Ainda assim não permitiram um novo referendo, mas optaram por eleições, onde não se está votando em favor ou contra a inclusão na Comunidade Européia, todos sabem que aqui como lá a maioria dos votos reflete um conjunto de fatores pessoais e regionais.  Com essa esperteza a liderança direitista do país conseguiu finalmente dividir a nação e aprovar a saída da CE.
O que salva ainda a memória do país é ser a fonte principal do Rock e a moda dos PUBs. (Um crédito ao Liverpool, que tirou a arrogância do novo Flamengo, embora estivesse pagando uma dívida do passado, nunca bem explicada).
Uma pena, mas a CE sem a Inglaterra (esse país vai ter de enfrentar seus esquemas especiais com Escócia e Irlanda) se enfraquece, mas pode ficar mais autêntica, a Inglaterra nunca foi totalmente a favor da Comunidade, veja-se o filme sobre a Thatcher. E no fundo a Inglaterra fortalece o individualismo Norte-Americano, que eternamente faz um jogo para enfraquecer a CE, a única reserva moral no mundo Ocidental a favor da social-democracia, dos valores humanistas e do reconhecimento dos direitos do trabalhador fazer parte inerente das estruturas de poder nacional.
Uma triste decisão que não respeita pelo menos metade da vontade comunitária do país.

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