A história da Inglaterra, em
quaisquer das versões de ajuntamento das ilhas ao redor, é uma soma de
barbaridades. Quem assistiu a Game of
Thrones teve uma mostra dolorosa de parte dessa história. Se somamos
as traições e vinganças imortalizadas em
quantidade de filmes sobre reis e rainhas vamos chegar a um cenário de
horrores. O episódio das Malvinas reafirmou o lado colonialista do país. O
esquema de realeza deixado a nu em várias séries mostra a frieza e o cinismo da
montagem. O referendo do BREXIT foi mostrado em documentário que foi um golpe
informático. Ainda assim não permitiram um novo referendo, mas optaram por
eleições, onde não se está votando em favor ou contra a inclusão na Comunidade
Européia, todos sabem que aqui como lá a maioria dos votos reflete um conjunto
de fatores pessoais e regionais. Com
essa esperteza a liderança direitista do país conseguiu finalmente dividir a nação e aprovar a saída da CE.
O que salva ainda a memória do
país é ser a fonte principal do Rock e a moda dos PUBs. (Um crédito ao Liverpool,
que tirou a arrogância do novo Flamengo, embora estivesse pagando uma dívida do
passado, nunca bem explicada).
Uma pena, mas a CE sem a
Inglaterra (esse país vai ter de enfrentar seus esquemas especiais com Escócia
e Irlanda) se enfraquece, mas pode ficar mais autêntica, a Inglaterra nunca foi
totalmente a favor da Comunidade, veja-se o filme sobre a Thatcher. E no fundo
a Inglaterra fortalece o individualismo Norte-Americano, que eternamente faz um
jogo para enfraquecer a CE, a única reserva moral no mundo Ocidental a favor da
social-democracia, dos valores humanistas e do reconhecimento dos direitos do
trabalhador fazer parte inerente das estruturas de poder nacional.
Uma triste decisão que não
respeita pelo menos metade da vontade comunitária do país.
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