sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Doping Esportivo II




A demonstração de que o Flamengo assumiu de vez o mando da CBF e do futebol brasileiro é que neste ano, em que o time está claramente mais forte que os demais, estão ressuscitando decisões que serão mais troféus e comemorações para o clube, já transformado em fenômeno no seco e crítico panorama esportivo brasileiro. Com a robusta imagem gerada por uma oportuna administração e a parceria da poderosa Rede Globo, há anos, muitas autoridades no país, entre a justiça e a política, saíram do armário e se declaram agora flamenguistas desde criancinhas. Com o já reconhecido (lá fora) doping esportivo financeiro no futebol, ele enfrentou um Atlético Paranaense já desfigurado, sobretudo sem o técnico original e um jogador estratégico adquirido pelo próprio Flamengo*. A festa continua, e os campeonatos brasileiro e continental ficaram pequenos para a ambição totalitária do clube.
·         
      *Quando um clube fica milionário e começa a comprar o melhor dos demais, ele produz efeito duplo: enfraquece o time do clube adversário e fortalece seu próprio time. Quando faz isso na mesma cidade ou no mesmo torneio está praticando um doping esportivo.  É como se o torneio tivesse duas versões, a de dentro do gramado e a de fora do campo, no tapetão.

Nenhum comentário: