quinta-feira, 29 de junho de 2023

 Hoje já se reconhece o que seria um desnível financeiro capaz de tornar injusto, sujo um campeonato,  A entrada dos países árabes na concorrência é um fenômeno aterrador. Já compraram países na Europa e em outras partes do planeta. Pagam o que for necessário, desfocam critérios de fair play e igualdade de recursos.  A Competição é desigual. A China já tentou antes mas não deu certo, temos muita diferença com os chineses.  Os Emirados agora compraram o Manchester City, nada menos. O Katar sediou uma Copa com todo luxo. Arábia Saudia comprou O Paris Saint Germain,  New Castle, breve teremos a Liga Esportiva Árabe.    

Primeiro efeito disso é a inflação do  valor dos negócios. Quem vai poder entrar na concorrência? Já compraram Cristiano Ronaldo, Firmino, Benzema, Mané, Kanté e muitos outros. Agora pode ir Neymar.   

Um Clube regular de futebol tem suas receitas baseadas em patrocínio  (Varig?), mídia (Globo?) e a renda dos estádios (Maracanã ?).  Alguns clubes ganham muito em transferências de atletas formados em suas bases.   Exportadores de talentos.  

Seria necessário fazer como em parte fez a Inglaterra, criando um sistema de fair play financeiro, controlando o negócio de aplicações financeiros e controle dos gastos.   A projeção das consequências para países como os nossos é de fácil entendimento.   Foi o que vivemos durante o projeto Globo, Varig, Flamengo. Mas hoje, com todo o dinheiro, o Flamengo não pode competir porque os parâmetros estão na Europa e a geração de craques no Brasil superou as expectativas. O que prevalece não é mais os craques diferenciados, estes estão em extinção, são agora os jogadores atletas e os inteligentes que prevalecem.

 

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