quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Advogados

          

Criação artificial de mercado para advogados (até onde isso vai?)

Alguns anos atrás a ocupação de jornalista foi dispensada da exigência de curso superior, supostamente em nome de uma sociedade democrática e sem restrições como a obrigatoriedade do diploma, que segundo esses impostores deve ser combatida. Liberaram, a pedido dos patrões, claro. Infelizmente alguns jornalistas notórios apoiaram essa falácia. O exercício de jornalista exige métodos e técnicas de tratar a informação além da obrigatoriedade do uso ético da profissão.

Já os advogados só aumentam seus espaços laborais, usando de sua força para impor novas obrigações à cidadania. Cada vez mais metem o advogado em questões que não lhes competem necessariamente. Onde fica o direito do cidadão de escolher se quer ou pode gastar dinheiro com esses profissionais, que onde se metem quase sempre oneram os serviços e não estão obrigados a falar a verdade, podem mentir ou omitir para defender uma causa e nem precisam provar que são legais os recursos usados para lhes pagar. Ou seja, não são profissionais obrigados à transparência. Agora mesmo elevam o custo da transmissão de propriedade em caso de herança incluindo a obrigatoriedade da presença do advogado quando o ambiente cartorial já seria suficiente para garantir lisura do processo. Os advogados têm muita força em países que propositadamente não tratam a justiça com transparência e costumam fazer leis de difícil compreensão.  Estendem indefinidamente sua presença no mercado de trabalho, de forma cativa. Isso não fere o direito do cidadão de escolher como quer se defender?   Por que então obrigar-nos a suas presenças?   (que meus amigos advogados me perdoem, eles são as exceções).

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