SUPREMO
O trágico momento brasileiro: É
inacreditável a insensibilidade do Supremo para com o país. Mas nem é só isso, ele
pratica legislação, ele legisla sem competência para isso. Então ao mesmo tempo
temos no país as seguintes barbaridades, alimentadas por nossas autoridades
públicas: mais de 30 milhões de
habitantes (Não posso reconhecer que sejam cidadãos) desistiram de procurar
emprego porque já experimentaram o mercado;
mais de 20 milhões de jovens estão desempregados; O Supremo encontra
razões para se dar e aos demais dirigentes dos três poderes um aumento de 16%
quando a inflação oficial é de cerca de 5%, e ainda rasgam as relações de
trabalho no Brasil, sem a menor consciência do que sejam essas relações,
centrais para formação de recursos humanos e para a progressão no emprego, a
memória das empresas e a solidariedade social no país. É verdade que algumas
empresas já praticavam a terceirização na ilegalidade, mas isso não autoriza
regularizar, mas estabelecer a norma; Com a medida se instala a insegurança no
trabalho e o aumento da exploração do trabalhador. Os argumentos dos membros do
Supremo são equivocados e falaciosos e estranho muito que suas excelências
mostrem tanta debilidade intelectual. A
medida não cria emprego, mas ao contrário pode gerar o subemprego, o emprego de
má qualidade. Estamos construindo um país ruim, o emprego é crucial para o ser
humano, para sua dignidade e estabilidade familiar. Não dá para acreditar no
que estão fazendo com o país!!!!!!
A ascensão ao Supremo
O Supremo não pode continuar
sendo abastecido por indicações políticas. É hora de reformar o órgão, resta
saber como, quem vai tomar a iniciativa? O Supremo devia ser composto por
eminentes juristas, independentes, com mais de 60 anos, mediante concurso
curricular com requisitos seletivos. Para ser um poder independente não pode
continuar como até agora.
Sem entrar no mérito da questão,
até porque estão livres muitos acusados com o mesmo perfil do Lula, choca-me
observar os meandros da Justiça brasileira que possibilita uma quantidade
infinita de recursos, muitos deles superpostos, recursos sobre recursos e
recursos recorrentes, um verdadeiro mercado persa jurídico, que me faz
acreditar que a justiça praticada é absolutamente inacessível ao cidadão comum,
e portanto trata-se de uma justiça ideológica. Enfim a injustiça a olhos
vistos. Se isso não requer uma reforma drástica, esqueçamos que estamos numa
democracia.
Justiça em causa própria
A Suas Excelências, desejosas de
impor ao país um auto-aumento de 16%, sem refletir sobre as consequências para
a sociedade em geral, já sufocada pela política permanente de desigualdade, eu
lembro que o liberalismo que defendem as autoriza a exercer o direito
inalienável, individualmente é claro, de se negar a trabalhar sob tão injusta
remuneração e renunciar aos seus precários salários e benefícios
vinculados. E por oportuno, a venda
casada e os aumentos vinculados não estavam proibidos no país? Este enorme país, tão grande que atravessa o
Equador, é também o país das desigualdades e dos cidadãos de segunda e terceira
classes. Não há quem os defenda e nem as eleições viciadas de antemão conseguem
alterar o desequilíbrio. Não há luz no
fim do túnel.
O Supremo escancarou, por onde anda a
presidente?
Estes malucos desejam mesmo uma ruptura institucional? Me parece que estão se esforçando neste sentido.
João C. Alexim Gilmar Mendes livrou Temer
no Superior Tribunal de Justiça, Lewandowski livrou Dilma no julgamento no
Congresso e agora junta-se Toffoli ao grupo para livrar Lula. Não entro no
mérito, mas fica muito estranho tudo isso.
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·
Veronica Alexim Estou tão enojada que estou evitando ler a respeito....
João C. Alexim O Supremo se reúne para
fazer uma transferência de foro, o que significa isso, que não entendo? A
Justiça não é uma só?
O Supremo está
claramente dividido entre os que acham que o direito é uma coisa abstrata
distante da vida real (para não entrar em outras suposições perigosas) e os que
tentam se aproximar da nossa realidade e sabem que precisam botar o país a
limpo. A onde vai levar isso? Espero que os realistas ganhem a parada, para bem
do país.
Quer que eu entre
nas tais "suposições perigosas"? Precisa desenhar?
Gilmar Mendes devolveu Cabral ao Rio
porque sua transferência ao Paraná teria sido coisa pessoal de seu colega juiz
que aparentemente ele não respeita, e ignora que Cabral foi transferido porque
era impossível frear seu poder dentro do cárcere onde montou um balneário de
luxo. Onde será que estamos se o Supremo passou a cuidar da coisa doméstica?
Será que a pauta do Supremo é tão folgada que dá tempo de tratar de pequenas
mutretas?
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