quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Supremo

    

 

SUPREMO

O trágico momento brasileiro: É inacreditável a insensibilidade do Supremo para com o país. Mas nem é só isso, ele pratica legislação, ele legisla sem competência para isso. Então ao mesmo tempo temos no país as seguintes barbaridades, alimentadas por nossas autoridades públicas: mais de 30 milhões  de habitantes (Não posso reconhecer que sejam cidadãos) desistiram de procurar emprego porque já experimentaram o mercado;  mais de 20 milhões de jovens estão desempregados; O Supremo encontra razões para se dar e aos demais dirigentes dos três poderes um aumento de 16% quando a inflação oficial é de cerca de 5%, e ainda rasgam as relações de trabalho no Brasil, sem a menor consciência do que sejam essas relações, centrais para formação de recursos humanos e para a progressão no emprego, a memória das empresas e a solidariedade social no país. É verdade que algumas empresas já praticavam a terceirização na ilegalidade, mas isso não autoriza regularizar, mas estabelecer a norma; Com a medida se instala a insegurança no trabalho e o aumento da exploração do trabalhador. Os argumentos dos membros do Supremo são equivocados e falaciosos e estranho muito que suas excelências mostrem tanta debilidade intelectual.   A medida não cria emprego, mas ao contrário pode gerar o subemprego, o emprego de má qualidade. Estamos construindo um país ruim, o emprego é crucial para o ser humano, para sua dignidade e estabilidade familiar. Não dá para acreditar no que estão fazendo com o país!!!!!!

A ascensão ao Supremo

O Supremo não pode continuar sendo abastecido por indicações políticas. É hora de reformar o órgão, resta saber como, quem vai tomar a iniciativa? O Supremo devia ser composto por eminentes juristas, independentes, com mais de 60 anos, mediante concurso curricular com requisitos seletivos. Para ser um poder independente não pode continuar como até agora.

 

Sem entrar no mérito da questão, até porque estão livres muitos acusados com o mesmo perfil do Lula, choca-me observar os meandros da Justiça brasileira que possibilita uma quantidade infinita de recursos, muitos deles superpostos, recursos sobre recursos e recursos recorrentes, um verdadeiro mercado persa jurídico, que me faz acreditar que a justiça praticada é absolutamente inacessível ao cidadão comum, e portanto trata-se de uma justiça ideológica. Enfim a injustiça a olhos vistos. Se isso não requer uma reforma drástica, esqueçamos que estamos numa democracia.

 

 

Justiça em causa própria

A Suas Excelências, desejosas de impor ao país um auto-aumento de 16%, sem refletir sobre as consequências para a sociedade em geral, já sufocada pela política permanente de desigualdade, eu lembro que o liberalismo que defendem as autoriza a exercer o direito inalienável, individualmente é claro, de se negar a trabalhar sob tão injusta remuneração e renunciar aos seus precários salários e benefícios vinculados.  E por oportuno, a venda casada e os aumentos vinculados não estavam proibidos no país?  Este enorme país, tão grande que atravessa o Equador, é também o país das desigualdades e dos cidadãos de segunda e terceira classes. Não há quem os defenda e nem as eleições viciadas de antemão conseguem alterar o desequilíbrio.  Não há luz no fim do túnel.

O Supremo escancarou, por onde anda a presidente?

Estes malucos desejam mesmo uma ruptura institucional? Me parece que estão se esforçando neste sentido.

João C. Alexim Gilmar Mendes livrou Temer no Superior Tribunal de Justiça, Lewandowski livrou Dilma no julgamento no Congresso e agora junta-se Toffoli ao grupo para livrar Lula. Não entro no mérito, mas fica muito estranho tudo isso.

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Veronica Alexim Estou tão enojada que estou evitando ler a respeito....

João C. Alexim O Supremo se reúne para fazer uma transferência de foro, o que significa isso, que não entendo? A Justiça não é uma só?


O Supremo está claramente dividido entre os que acham que o direito é uma coisa abstrata distante da vida real (para não entrar em outras suposições perigosas) e os que tentam se aproximar da nossa realidade e sabem que precisam botar o país a limpo. A onde vai levar isso? Espero que os realistas ganhem a parada, para bem do país.

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Quer que eu entre nas tais "suposições perigosas"? Precisa desenhar?

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12 de abril às 22:09 · 

Gilmar Mendes devolveu Cabral ao Rio porque sua transferência ao Paraná teria sido coisa pessoal de seu colega juiz que aparentemente ele não respeita, e ignora que Cabral foi transferido porque era impossível frear seu poder dentro do cárcere onde montou um balneário de luxo. Onde será que estamos se o Supremo passou a cuidar da coisa doméstica? Será que a pauta do Supremo é tão folgada que dá tempo de tratar de pequenas mutretas?

 

 

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