No conjunto um cenário extremamente preocupante, pois cada trabalhador
desempregado ou subempregado, ou informalizado precariamente, representa uma
perda de recursos para o país. Cada ser humano que deixa de produzir, por
qualquer razão, é um recurso que o país deixa de utilizar.
De acordo com o IBGE, a queda do desemprego em relação ao trimestre
anterior se deu em função do aumento da população fora da força de trabalho, ou
seja, pessoas que não estão procurando emprego e nem trabalhando. Na comparação
com o trimestre terminado em outubro, houve alta de 1,3%, o que equivale a um
contingente de 873 mil pessoas.
O aumento da inatividade é comum em meses de janeiro, em função das férias
escolares, mas foi a maior expansão já registrada para trimestres encerrados em
janeiro, segundo o IBGE. Com isso, o total de pessoas fora da força de trabalho
chegou a 65,733 milhões – patamar recorde desde o início da pesquisa, no
primeiro trimestre de 2012. Há 1 ano, eram 65,277 milhões. Informalidade ainda atinge 40,7% da população ocupada. A taxa de informalidade recuou
de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre
encerrado em janeiro, representando um total de 38,3 milhões de trabalhadores
informais.
É o
país jogando pro alto seus mais preciosos recursos, os humanos.
Fevereiro 2020
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