A Paquera não pode morrer e o
assédio não pode ser tolerado. Como então regular a relação necessária entre os
gêneros?
A orientação sexual no país se
tornou um assunto delicado e complexo, ninguém nega que é importante.
Talvez seja por isso que no
Fantástico e nas novelas da Rede Globo o assunto tenha tanto destaque.
Ficou difícil se expressar ou
interagir sem o risco de ser mal interpretado ou incorrer numa irregularidade
jurídica.
Sou do tempo em que era fácil
perceber se se tratava de uma cantada, um elogio inocente ou uma abordagem
desagradável.
Algumas regrinhas práticas podem
ajudar: Tudo depende do lugar, na rua não pode haver contato físico sem consentimento,
mas pode haver um elogio, uma
forma jocosa de chamar a atenção, sem insistência. Em local fechado, um bar ou
uma sala de visitas, pode uma das partes tentar abordar
com gentileza a outra,
eventualmente com uma piada, uma frase de humor, sem insistir se a outra parte
não dá sinais favoráveis.
E é também fácil perceber se está
agradando, se não está não pode insistir. Ofensas, nem pensar.
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