Criação artificial de mercado para advogados (até onde isso
vai?)
Alguns anos atrás a ocupação de
jornalista foi dispensada da exigência de curso superior, supostamente em nome
de uma sociedade
democrática e sem restrições como a obrigatoriedade do diploma, que segundo
esses impostores deve ser combatida. Liberaram, a pedido dos patrões, claro.
Infelizmente alguns jornalistas notórios apoiaram essa falácia. O exercício de
jornalista exige métodos e técnicas de tratar a informação além da
obrigatoriedade do uso ético da profissão.
Já os advogados só aumentam seus espaços
laborais, usando de sua força para impor novas obrigações à cidadania. Cada vez
mais metem o advogado em questões que não lhes competem necessariamente. Onde
fica o direito do cidadão de escolher se quer ou pode gastar dinheiro com esses
profissionais, que onde se metem quase sempre oneram os serviços e não estão
obrigados a falar a verdade, podem mentir ou omitir para defender uma causa e
nem precisam provar que são legais os recursos usados para lhes pagar. Ou seja,
não são profissionais obrigados à transparência. Agora mesmo elevam o custo da
transmissão de propriedade em caso de herança incluindo a obrigatoriedade da
presença do advogado quando o ambiente cartorial já seria suficiente para
garantir lisura do processo. Os advogados têm muita força em países que propositadamente
não tratam a justiça com transparência e costumam fazer leis de difícil
compreensão. Estendem indefinidamente
sua presença no mercado de trabalho, de forma cativa. Isso não fere o direito do cidadão de escolher como quer se
defender? Por que então obrigar-nos
a suas presenças? (que meus amigos
advogados me perdoem, eles são as exceções).
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