Política atual
Qualquer que seja o resultado do
segundo turno, o país vai ter de conviver com um governo rejeitado pela metade
da população. Isso não é pouco. Ou seja, o eleito terá de entender que não tem
uma carta branca nem um poder ilimitado. A maior parte de seus eleitores não
votou nele e sim na parte dele que representava a negação do adversário. O PT e
seus aliados não poderá achar que pode repetir seu desastrado modelo anterior.
Bolsonaro e seus aliados não pode pensar que pode armar o país no dia seguinte.
O novo cenário brasileiro rompe com o modelo deturpado como filho da
Constituição de 88, que não foi implantada nem pela metade. A diversidade de siglas que compõe o
Congresso (Senado e Câmera) vai exigir mais debates, mais amplitudes nos
argumentos, e o fato da discussão política ter invadido todos os lares do país
poderá obrigar a novas práticas políticas. Qualquer que seja o resultado, que
não será obrigatoriamente da satisfação da grande maioria, será um exercício
novo e possivelmente criativo positivamente pra o futuro do país. Se der o contrário, uma guerra civil não
estaria fora das perspectivas.
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